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Rosa Maria Paulino

Quanto dinheiro você precisa guardar para a aposentadoria?



Essa é uma das perguntas mais difíceis de responder. Poupe de menos e você pode ter problemas para pagar as suas contas no final da vida; poupe demais e corre o risco de sacrificar a qualidade de sua vida atual por um futuro incerto.


Para muitas pessoas, o benefício de aposentadoria recebido do INSS ao deixar de trabalhar, será insuficiente para manter o estilo de vida atual. Isso significa que vai ser preciso guardar dinheiro adicional para complementar o benefício oficial pelo tempo que durar sua aposentadoria.


A questão é saber quanto dinheiro guardar. Não existe fórmula garantida para chegar a esse número, uma vez que a aposentadoria pode durar algumas décadas e muitas variáveis podem afetar o resultado de seus investimentos ao longo desse tempo.

Existem, entretanto, algumas regras de bolso que podem orientar seu planejamento. São dois os métodos mais utilizados para calcular quanto você deveria ter guardado.


1, 3, 6, 9


A primeira regra de bolso utilizada é a chamada de 1, 3, 6, 9, que indica quantos salários anuais uma pessoa deveria ter guardado, de acordo com sua idade, exclusivamente para a aposentadoria:


35 anos = 1 salário anual

45 anos = 3 salários anuais

55 anos = 6 salários anuais

65 anos = 9 salários anuais


Assim, por exemplo, uma pessoa que ganhe R$ 5.000 por mês, deveria ter guardado R$ 60.000 aos 35 anos (12 x 5.000), e assim por diante.


Isso significa que o total acumulado aos 65 anos, somado ao benefício do INSS, será suficiente para, bancar o mesmo padrão de vida de quando trabalhava, até os 85 anos de idade.


A regra dos 4%


Um outro método conhecido é o da regra dos 4%. É baseada na premissa de que se a sua retirada anual se limitar a 4% do total de suas economias, ajustada anualmente pela inflação, o seu dinheiro irá durar por cerca de 30 anos.


Usando essa regra como ponto de partida, ao se aposentar você deveria ter guardado o equivalente a 25 vezes o total da retirada anual desejada. Por exemplo, se você quiser sacar R$ 65.000 a cada ano, vai precisar ter um total de R$ 1.625.000 investidos ao se aposentar.


Antes de entrar em pânico, lembre-se que esse valor não leva em conta outras fontes de renda na aposentadoria. Se você souber que vai poder contar com R$ 15.000 por ano de renda adicional (INSS, aluguéis, etc.), então ao invés de R$ 65.000 você só precisará sacar R$ 50.000 a cada ano. Isso significa que o total a ser economizado será de R$ 1.250.000 ao invés de R$ 1.625.000, uma diferença de R$ 425.000.


Alguns pontos importantes a ter em mente:


Essas são apenas regras de bolso, estimativas que podem ser usadas para orientar seu planejamento, já que são muitas as variáveis que podem afetar suas economias ao longo de duas ou três décadas.


Essas estimativas consideram que para manter o mesmo padrão de vida de quando trabalhava, as retiradas mensais irão complementar o benefício do INSS e as economias irão se exaurir ao final do período projetado.


Um fator crítico a ser considerado para alcançar o nível de poupança projetado, é como esse dinheiro será investido ao longo de todo esse tempo. É preciso assegurar a reposição da inflação e, tanto quanto possível, obter crescimento real.


Por fim, é preciso cuidado com o nível de retiradas mensais. Lembre-se de que os juros compostos fazem toda a diferença em termos de rentabilidade. Se suas retiradas reduzirem de forma significativa seu capital logo no início da aposentadoria, você terá menos dinheiro para crescer ao longo do tempo.

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Rosa Maria Paulino

Tudo começou assim: depois de anos investindo na carreira, eu parei de trabalhar. E aí, vieram todas as perguntas difíceis: Eu vou poder abrir mão de um salário? Como vou gastar todas as horas do dia? Será que vou ser feliz longe do mundo corporativo?

Eu não sabia, mas saí atrás das respostas. Fui ver como estavam as finanças. Relembrei  aptidões e habilidades. Resgatei o que me fazia feliz e decidi como gostaria de viver dali para a frente. E descobri que para ter um Futuro Sob Medida, eu teria que criá-lo.

 

Desde então, muita coisa aconteceu.​ 

 

Retomei o convívio com a família e fiz novos amigos. Adotei um estilo de vida mais saudável e equilibrado. Organizei e passei a controlar minhas finanças. Investi em atividades culturais e de lazer. E achei que minha experiência poderia ajudar outras pessoas na mesma situação.

 

Vamos nessa?

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