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Aposentadoria em tempos de crise

Independente do tamanho de sua casa, do modelo e ano de seu carro e do montante de suas aplicações financeiras, o sentimento generalizado é de que, comparado com o patrimônio que se tinha um ano atrás, todo mundo está invariavelmente mais pobre.

Pessoas que há anos vêm poupando pensando no futuro, têm agora a impressão de que o esforço foi em vão e se perguntam o que fazer daqui para a frente.

Os caminhos para reparar suas economias e recuperar suas expectativas futuras existem mas são árduos: trabalhar por mais tempo, reduzir despesas, aumentar o nível de poupança e investir de forma mais rentável e segura. Por mais difícil que pareça, você ainda pode retomar o controle de sua aposentadoria. Veja a seguir alguns comportamentos que você terá que adotar daqui para a frente.

Adie sua aposentadoria

Mesmo que o mercado se recupere amanhã, a maioria das pessoas na faixa dos 40-50 anos deveria pensar em trabalhar por mais tempo do que planejava.

Os anos adicionais de trabalho significam maior tempo para poupar, mais tempo para que o mercado se recupere, mais tempo para se beneficiar das contribuições do empregador em seu plano de previdência privada (se tiver um) e mais tempo para suas economias se beneficiarem dos juros compostos. Além disso, enquanto trabalha, você não terá que pagar por benefícios como assistência médica.

Gaste menos

Consultores financeiros avaliam que uma retirada de 4% do total de suas economias a cada ano permitirá que seu dinheiro dure até o fim de sua vida. Mas quando o total de suas economias diminui, continuar a sacar o mesmo valor absoluto significa retirar uma porcentagem maior de seus ativos. Você terá que reduzir seus gastos para manter o percentual sacado ou buscar retornos maiores para seus investimentos, o que normalmente significa correr mais riscos em um momento da vida em que você deveria estar buscando investimentos mais conservadores.

A partir do momento em que você começar a sacar dinheiro de seu fundo de aposentadoria, tente manter a quantia sacada constante – sem corrigir o valor pela taxa de inflação – pelos primeiros 5 ou 6 anos, aumentando assim as chances de que suas economias durem até o fim de sua vida.

Além de estar atento às retiradas, é preciso também se certificar de que seus investimentos sejam eficientes em termos fiscais. Impostos podem fazer uma grande diferença no resultado final de aplicações financeiras de longo prazo.

REVEJA SEU PORTFOLIO

Não se engane, você vai ter que poupar e investir de forma diferente do que fez até agora. E, apesar de a crise ter atingido a todos, o impacto final irá depender em parte da idade do investidor e do horizonte que ele tem para continuar investindo e esperar pela recuperação do mercado.

Pessoas na faixa dos 40 aos 50 anos, se fizerem os movimentos corretos, poderão se aposentar praticamente na mesma situação que imaginavam antes de a crise começar. Essas pessoas não apenas têm de 15 a 20 anos até a aposentadoria mas ainda terão outros 10 a 15 anos depois de aposentados antes de terem utilizado a maior parte do dinheiro de sua aposentadoria. Isso significa tempo suficiente para o mercado se recuperar e para repor as perdas sofridas.

Para essas pessoas que ainda terão pelo menos 10 anos de trabalho antes de se aposentar, pode ser interessante aproveitar a juventude para correr alguns riscos com seu portfolio. Investidores mais agressivos podem aproveitar o momento do mercado para comprar ações a preços irrisórios na expectativa de que ele retome a tendência para cima.

Para quem já chegou à aposentadoria, a preocupação é fazer seu dinheiro durar por 25 anos ou mais. Alguns consultores recomendam manter parte do portfólio em ações, que historicamente têm oferecido maior retorno, mas alguns investidores que seguiram esta recomendação à risca e investiram parte significativa de seu patrimônio em ações, agora sofrem com as perdas do mercado acionário. Ainda assim, evitar completamente o mercado de ações pode fazer com que suas economias não superem a inflação e acabem não cobrindo suas necessidades financeiras futuras.

Uma pessoa com 60 anos ainda tem um longo horizonte de tempo para se beneficiar com a recuperação do mercado. É preciso achar um nível de risco com o qual você possa conviver e que simultaneamente permita o crescimento de seu portfólio.

Por último, revise sua alocação de ativos periodicamente. A queda drástica do mercado acionário desbalanceou a maioria dos portfólios. E é possível que isso tenha acontecido com o seu. Certifique-se de que ele reflete seu horizonte de investimento e sua tolerância a riscos.

Poupe mais

De modo geral, pessoas na faixa dos 40 a 50 anos deveriam poupar pelo menos 15% de seu salário bruto anual. Isso para quem poupou de 10 a 15% de seus ganhos entre os 20 e os 30 anos. Caso contrário, agora é a hora de acelerar significativamente suas contribuições para o plano de aposentadoria.

Continue contribuindo para o plano de previdência privada de sua empresa enquanto trabalhar. Se possível, contribua pelo percentual máximo permitido. Se não contribuir para um plano, tente poupar em algum outro tipo de aplicação.

Como dissemos, para retomar o controle de sua aposentadoria você terá que adotar novos padrões de comportamento com relação à sua vida financeira. São mudanças importantes e difíceis mas veja por outro ângulo: elas vão afetar positivamente a qualidade de sua vida em geral pelas próximas décadas de sua existência.

Esta informação tem caráter educativo apenas. Procure a orientação de um consultor financeiro antes de tomar suas decisões de investimentos.

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Rosa Maria Paulino

Tudo começou assim: depois de anos investindo na carreira, eu parei de trabalhar. E aí, vieram todas as perguntas difíceis: Eu vou poder abrir mão de um salário? Como vou gastar todas as horas do dia? Será que vou ser feliz longe do mundo corporativo?

Eu não sabia, mas saí atrás das respostas. Fui ver como estavam as finanças. Relembrei  aptidões e habilidades. Resgatei o que me fazia feliz e decidi como gostaria de viver dali para a frente. E descobri que para ter um Futuro Sob Medida, eu teria que criá-lo.

 

Desde então, muita coisa aconteceu.​ 

 

Retomei o convívio com a família e fiz novos amigos. Adotei um estilo de vida mais saudável e equilibrado. Organizei e passei a controlar minhas finanças. Investi em atividades culturais e de lazer. E achei que minha experiência poderia ajudar outras pessoas na mesma situação.

 

Vamos nessa?

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