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Rosa Maria Paulino

Uma boa hora para mudar

Uma das coisas boas de se atingir a meia-idade é alcançar um estágio da vida com maior liberdade em todos os sentidos: você não tem mais horários fixos e compromissos profissionais, não precisa mais estar próximo à escola dos filhos ou morar perto do trabalho. Você pode ir viver na praia, viajar para lugares que sempre quis conhecer ou até mesmo voltar a estudar. Enfim, é como uma segunda juventude, com experiência e recursos financeiros.

Entre as novas possibilidades a seu alcance, mudar de casa merece uma atenção especial. A decisão de se mudar – seja de uma casa para um apartamento ou da cidade grande para uma região litorânea – geralmente afeta todos os aspectos da vida: a dinâmica familiar, as relações sociais, a área financeira e até mesmo a saúde.

O local onde você vai viver deve estar alinhado ao estilo de vida que você pretende levar. Se você quer continuar trabalhando, não é bom que se mude para um local muito afastado, no qual encontre maior dificuldade em se manter conectado com sua área de atuação. Se tem problemas de saúde, alguns locais específicos podem trazer mais qualidade de vida.

Se estiver pensando em morar em outro local, vários fatores merecem ser avaliados como parte de seu processo de decisão:

  1. Existe algum lugar onde gostaria de viver por razões emocionais ou por ser próximo dos parentes e amigos mais próximos?

  2. Existe algum lugar cujo custo de vida e moradia sejam mais interessantes que seu local atual de residência?

  3. Você pretende continuar vivendo ali pelo resto de sua vida ou irá se mudar quando ficar mais velho?

  4. A região permite que você faça uso de sua experiência e habilidades em um trabalho remunerado ou voluntário?

  5. Há boas opções locais em termos culturais, esportivos e de lazer que propiciem a oportunidade de exercer suas atividades de interesse e desenvolver novas amizades?

  6. A residência permite que você coloque em prática seus projetos pessoais, como voltar a estudar, ter uma horta ou poder montar uma oficina para pequenos consertos?

  7. O local é próximo aos serviços mais utilizados por você? Há um mercado por perto? Os estabelecimentos fazem entregas à domicílio?

  8. É uma área segura, com baixo índice de criminalidade? Além da preocupação natural com a segurança física, o nível de criminalidade afeta o comportamento das pessoais mais velhas, que tendem a sair menos de casa que as pessoas mais jovens. Portanto, o medo pode ter um efeito negativo na socialização.

  9. Existe uma boa estrutura de transporte local? Uma oferta abundante de transporte público oferece independência a baixo custo para as pessoas que não querem ou não podem mais dirigir.

  10. Existe uma boa estrutura de serviços médicos disponíveis? Considere que 30 anos de aposentadoria significam uma fase inicial, ativa e saudável, e uma fase final, de possíveis limitações físicas ou problemas de saúde e você pode necessitar de cuidados médicos mais frequentes.

  11. Existem parques e praças nas proximidades? Locais públicos como parques, bibliotecas, centros para a terceira idade e teatros permitem que os residentes se relacionem com outras pessoas com interesses semelhantes e ainda promovem o bem estar físico e mental.

  12. As ruas são planas? Caminhar é o segundo modo de locomoção mais utilizado por uma grande parte da população. A falta de calçadas ou calçadas esburacadas e em desnível e de lugares em que se possa descansar ou se abrigar da chuva podem representar uma barreira não apenas para pessoas com restrições físicas, mas para qualquer pessoa que caminhe como forma de se exercitar ou de acessar os serviços locais.

  13. Existem oportunidades de engajamento na comunidade, através de serviço voluntário? Atividades voluntárias são importantes não apenas pelo seu valor em si mas também porque são benéficas para a saúde física e mental das pessoas que as praticam.

Essas coisas podem nem parecer tão relevantes agora, mas com o tempo você pode estar menos disposto a ir para longe de casa para comprar pão, preferir que a farmácia entregue seus remédios em casa e reduzir a distância percorrida em suas caminhadas.

Avalie esses fatores cuidadosamente e discuta suas opções com seus familiares, caso esteja prestes a comprar, construir ou reformar sua casa. As decisões que tomar agora irão determinar por quanto tempo você poderá viver nela de forma autônoma e segura.

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Rosa Maria Paulino

Tudo começou assim: depois de anos investindo na carreira, eu parei de trabalhar. E aí, vieram todas as perguntas difíceis: Eu vou poder abrir mão de um salário? Como vou gastar todas as horas do dia? Será que vou ser feliz longe do mundo corporativo?

Eu não sabia, mas saí atrás das respostas. Fui ver como estavam as finanças. Relembrei  aptidões e habilidades. Resgatei o que me fazia feliz e decidi como gostaria de viver dali para a frente. E descobri que para ter um Futuro Sob Medida, eu teria que criá-lo.

 

Desde então, muita coisa aconteceu.​ 

 

Retomei o convívio com a família e fiz novos amigos. Adotei um estilo de vida mais saudável e equilibrado. Organizei e passei a controlar minhas finanças. Investi em atividades culturais e de lazer. E achei que minha experiência poderia ajudar outras pessoas na mesma situação.

 

Vamos nessa?

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