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Sozinho na hora da aposentadoria

Rosa Maria Paulino

Pessoas próximas à aposentadoria têm muita coisa com que se preocupar. Precisam ter certeza de que pouparam o suficiente para cobrir suas despesas, incluindo os possíveis aumentos dos custos de saúde, e pensar em como distribuir seus bens quando se forem. E quem vive sozinho precisa enfrentar tudo isso sem o apoio de um parceiro. Você talvez tenha chegado à aposentadoria sozinho por ter preferido não se casar, por ter passado por um divórcio ou por ter perdido seu cônjuge. Qualquer que seja a razão, você precisa se preparar para administrar essa situação da forma mais produtiva e serena possível.

Muitas pessoas vivem sozinhas há muito tempo e já estão habituadas a tomar decisões financeiras por conta própria, sem contarem com alguém para lançar outra perspectiva sobre o assunto ou propor uma alternativa mais interessante. Para quem não tem filhos, alguns aspectos podem ser até mais fáceis, já que deixa de existir a preocupação com os custos de educação ou a necessidade de assistência financeira no início da vida adulta dos mesmos. Por outro lado, será preciso planejar com muito cuidado a questão de cuidados médicos e assistência em casos de doenças mais sérias ou incapacidade física. Uma opção para quem não pode contar com o suporte do cônjuge é contratar uma assistência médica que inclua cuidados médicos prolongados em casa ou em instituições especializadas.

Pessoas que vivem sozinhas também precisam ter procurações para que algum familiar ou amigo possa tomar decisões financeiras ou médicas em seu lugar, caso estejam incapacitadas para fazê-lo. Uma pessoa casada conta com seu esposo ou esposa para tomar esse tipo de decisão, mas quem é sozinho precisa decidir antecipadamente a quem vai confiar essa responsabilidade.

Pessoas recém-divorciadas ou viúvas enfrentam dificuldades adicionais. Para começar, elas frequentemente precisam retomar o controle das finanças rapidamente. Em muitos casais, a administração financeira fica a cargo de um dos cônjuges, enquanto o outro nem mesmo acompanha o que está acontecendo com as receitas, as despesas e o patrimônio comum.

O melhor momento para resolver essa situação é antes que ela ocorra. Certifique-se de que vocês dois estejam envolvidos na administração financeira. No mínimo, o cônjuge responsável pelas finanças deveria manter – em local seguro e de conhecimento de ambos – uma lista das contas bancárias, contatos e a localização de documentos importantes.

Retomar o controle rapidamente é crucial, porque um divórcio ou a perda do cônjuge irão provavelmente alterar significativamente seus recursos e planejamento financeiros. Algumas despesas se manterão, mas outras serão reduzidas ou eliminadas. É possível que você passe a ter gastos que antes não existiam, como salários com prestadores de serviços domésticos ou com alimentação.

Em caso de falecimento do cônjuge, é possível que você passe a receber benefícios de aposentadoria ou de seguro de vida. Em caso de divórcio, o casal terá que arcar com despesas legais da separação e com a divisão dos bens.

Qualquer uma dessas situações irá requerer uma reavaliação de seu orçamento, incluindo receitas e despesas mensais e a adoção de medidas necessárias para adequar seu nível de gastos às suas receitas atuais.

Evite tomar decisões financeiras de grande impacto em um momento como este. Um divórcio ou a morte do cônjuge trazem enorme carga emocional e é preciso cuidado para não tomar decisões impulsivas que serão lamentadas mais tarde.

Espere dois ou três meses para tomar decisões definitivas sobre os aspectos mais importantes de sua vida. Aproveite esse período para rever alguns documentos importantes, como procurações, testamentos, beneficiários em planos de previdência ou seguro de vida, por exemplo, para ter certeza de que eles continuam a refletir seus desejos.

Estar sozinho no momento da aposentadoria representa um desafio mas esse pensamento não deve impedi-lo de buscar seus objetivos de vida. O segredo está em ajustar seu planejamento financeiro de modo a refletir a realidade de suas circunstâncias e a atender seus objetivos e necessidades individuais, quaisquer que sejam eles.

Esta informação tem caráter educativo apenas. Procure a orientação de um consultor financeiro antes de tomar suas decisões de investimentos.

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Rosa Maria Paulino

Tudo começou assim: depois de anos investindo na carreira, eu parei de trabalhar. E aí, vieram todas as perguntas difíceis: Eu vou poder abrir mão de um salário? Como vou gastar todas as horas do dia? Será que vou ser feliz longe do mundo corporativo?

Eu não sabia, mas saí atrás das respostas. Fui ver como estavam as finanças. Relembrei  aptidões e habilidades. Resgatei o que me fazia feliz e decidi como gostaria de viver dali para a frente. E descobri que para ter um Futuro Sob Medida, eu teria que criá-lo.

 

Desde então, muita coisa aconteceu.​ 

 

Retomei o convívio com a família e fiz novos amigos. Adotei um estilo de vida mais saudável e equilibrado. Organizei e passei a controlar minhas finanças. Investi em atividades culturais e de lazer. E achei que minha experiência poderia ajudar outras pessoas na mesma situação.

 

Vamos nessa?

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