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Rosa Maria Paulino

Você precisa de ajuda para cuidar de um ente querido?


Todos nós queremos manter nossa autonomia, mas a capacidade de viver de forma independente é muitas vezes reduzida à medida em que envelhecemos ou em decorrência de eventos inesperados como um derrame ou outra doença debilitante.


Muitos brasileiros dedicam uma grande parte de seu tempo cuidando de familiares ou amigos que necessitam de assistência. Essa ajuda geralmente se dá em atividades como limpeza da casa, preparo das refeições e higiene pessoal. A maior parte das pessoas que assumem a responsabilidade de cuidar de alguém também trabalham e não podem estar presentes junto ao ente querido em período integral. Quando a necessidade de ajuda aumenta, aumenta também o tempo demandado e pode chegar o momento em que é necessário buscar ajuda fora do círculo familiar.


É cada vez maior a oferta de profissionais qualificados para cuidar de pessoas enfermas ou que necessitam de assistência. Esses profissionais podem ser contratados através de agências ou como autônomos. Embora neste caso essa pessoa passe a ter um vínculo empregatício com quem a contratou, muitas famílias preferem fazê-lo por sentir que têm maior autonomia para escolher a pessoa certa, maior controle sobre a qualidade do atendimento, flexibilidade em termos de horários de trabalho e muitas vezes um custo menor do que o cobrado por uma agência.


Na hora de contratar um profissional, através de agência ou independente, você precisa estar preparado para identificar o profissional mais adequado e para cuidar do aspecto administrativo da contratação, como contrato, pagamentos e recolhimento de impostos.


Se você busca um profissional autônomo, existem várias fontes de indicação de profissionais bem preparados. Os médicos que acompanham o tratamento do paciente costumam conhecer pessoas com as quais já trabalharam e nas quais confiam. Se a pessoa estiver internada em um hospital ou clínica de repouso, fale com a assistente social e peça recomendações.


Clubes ou associações voltadas aos idosos também costumam ter uma lista de profissionais para indicar. Amigos e familiares provavelmente ainda representam a fonte mais segura, desde que já tenham utilizado esse tipo de serviço e possam validar a qualidade do atendimento. Se nada disso for possível, verifique os classificados de jornais e anúncios divulgados em estabelecimentos comerciais ou veicule seu próprio anúncio. Quando tiver algumas indicações em mãos, você deve iniciar o processo de seleção. Para agilizar o processo, e se for o caso, você pode fazer uma seleção prévia por telefone. Discuta a qualificação, disponibilidade de horário, responsabilidades e remuneração do candidato. Se você tiver restrições a fumantes, este é o momento de verificar este quesito. Verifique também se o candidato tem carteira de habilitação válida, caso seja necessário conduzir o paciente a consultas ou compromissos pessoais.


Para os aprovados na triagem telefônica, o próximo passo é uma entrevista pessoal. Revise em detalhes a formação e experiência anterior do candidato. Volte a discutir – em termos específicos – o que você espera do profissional com relação a horários e responsabilidades. Vai ser necessário preparar refeições? Qual será o esquema de folgas e como será a cobertura em fins de semana e feriados? Também é o momento de definir claramente salário e demais condições (alimentação, uso de telefone, do carro, etc.). Confirme disponibilidade para início imediato e peça fontes de referência. Discuta qualquer outra situação relevante para sua situação em particular. O profissional escolhido vai ser responsável pelo bem estar de um ente querido que pode estar debilitado ou até mesmo sem possibilidades de se comunicar com você. Não deixe de confirmar as informações dadas e verificar as referências.


Uma vez concluída a contratação, reserve tempo para orientar o profissional em tópicos como esquema de funcionamento da casa (chaves, localização e funcionamento de equipamentos, etc.). Deixe à mão os seus dados de contato, bem como os dos médicos responsáveis pelo tratamento do paciente e os de alguma outra pessoa a ser contatada em caso de emergência caso você não possa ser localizada. Revise com o profissional as prescrições médicas e façam juntos um inventário dos medicamentos disponíveis. Informe qualquer restrição alimentar ou de outra natureza.


Durante a prestação do serviço, acompanhe regularmente o atendimento oferecido pelo profissional. Visite o paciente em dias e horários arbitrários e fique atento a eventuais sinais de negligência ou abuso, tais como:


- mudança na personalidade do paciente

- confusão mental, sono excessivo

- choro, lamúrias ou recusa em conversar

- marcas ou hematomas inexplicados

- perda de peso inexplicada

- aparência desleixada ou falta de higiene pessoal

- falta de higiene ou organização nas vestimentas, roupas de cama, acomodações ou objetos de uso do paciente


Se encontrar sinais de negligência ou se sua intuição indicar que algo está errado, tome providências imediatas. Converse com o médico responsável pelo tratamento – ele é a melhor autoridade para avaliar sinais de negligência ou abuso físicos ou emocionais e pode orientá-lo sobre como denunciar o fato.


Cuidar de pessoas queridas que necessitem cuidados pode ser estressante mas é amplamente compensado pela certeza de estar fazendo o melhor possível para o seu bem-estar e segurança.


As informações contidas neste site não substituem em hipótese alguma as orientações dadas pelo seu médico. Somente ele está apto a diagnosticar e tratar qualquer problema de saúde.


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Rosa Maria Paulino

Tudo começou assim: depois de anos investindo na carreira, eu parei de trabalhar. E aí, vieram todas as perguntas difíceis: Eu vou poder abrir mão de um salário? Como vou gastar todas as horas do dia? Será que vou ser feliz longe do mundo corporativo?

Eu não sabia, mas saí atrás das respostas. Fui ver como estavam as finanças. Relembrei  aptidões e habilidades. Resgatei o que me fazia feliz e decidi como gostaria de viver dali para a frente. E descobri que para ter um Futuro Sob Medida, eu teria que criá-lo.

 

Desde então, muita coisa aconteceu.​ 

 

Retomei o convívio com a família e fiz novos amigos. Adotei um estilo de vida mais saudável e equilibrado. Organizei e passei a controlar minhas finanças. Investi em atividades culturais e de lazer. E achei que minha experiência poderia ajudar outras pessoas na mesma situação.

 

Vamos nessa?

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