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Rosa Maria Paulino

O que você precisa saber sobre a osteoporose

1 Osteoporose

Osteoporose é uma doença que provoca o enfraquecimento dos ossos. E, à medida em que os ossos se tornam mais fracos, aumenta o risco de fraturas repentinas.


Osteopenia é o estágio anterior à osteoporose, em que aparecem os primeiros sinais de perda óssea e que pode evoluir para osteoporose. Na osteopenia, a densidade mineral dos ossos é menor do que a normal, mas ainda insuficiente para ser classificada como osteoporose.


A perda óssea ao longo do tempo pode ser tão severa que o estresse sobre os ossos em situações normais como sentar, ficar em pé, tossir ou mesmo abraçar um familiar, pode resultar em fraturas. Essas fraturas podem provocar dores crônicas ou incapacitações.


Quais são os sintomas?


A osteopenia e a osteoporose independem da idade e do sexo e vão se instalando de forma silenciosa e gradativa ao longo dos anos. Na maior parte das vezes, não há sintomas. Você talvez esteja sofrendo uma significativa perda óssea sem saber. É provável que você não perceba que tem osteoporose até sofrer uma fratura ou notar uma mudança óbvia em sua postura. Dor nas costas, causadas por mudanças nas vértebras, pode indicar que algo está errado mas, na maioria das vezes, o primeiro sinal do problema vai ser mesmo um osso quebrado, frequentemente nas costas ou nos quadris.


Quais são as causas?


As causas da osteoporose ainda não são totalmente conhecidas. Os ossos são tecidos complexos, vivos. O corpo está constantemente reconstruindo sua estrutura óssea.


Durante a fase de crescimento, a velocidade de reconstrução de tecido ósseo é maior que a velocidade de perda óssea. O pico de massa muscular ocorre ao redor da terceira década de vida. A partir de um certo momento, porém, o processo de reconstrução se torna mais lento e a perda óssea mais acelerada. Se atingir um certo ponto, você terá osteopenia; se a perda óssea se tornar severa, você terá osteoporose.


Quais são os fatores de risco?


  1. Sexo: as mulheres têm quatro vezes maior propensão a desenvolver osteoporose do que os homens.

  2. Idade: osteoporose pode ocorrer em qualquer idade, mas o risco aumenta com o tempo; mulheres com mais de 50 anos apresentam o maior risco de desenvolver o  problema.

  3. Histórico familiar: a osteoporose tem tendência familiar. Caso um membro de sua família tenha osteoporose ou quebre um osso, há uma maior chance de você ter os mesmos problemas.

  4. Peso e estrutura óssea: pessoas magras e de pequena estatura têm maior risco de desenvolver osteoporose.

  5. Histórico de fraturas: ter sofrido uma fratura aumenta as chances de novas fraturas.

  6. Cigarro: estudos demonstraram que fumantes e ex-fumantes possuem menor densidade óssea e, portanto,  maior risco de fraturas.

  7. Medicamentos: alguns medicamentos usados por períodos prolongados de tempo, tais como esteroides, corticóides, anticonvulsivos e antiácidos podem aumentar o risco de osteoporose.

  8. Estilo de vida: alimentação deficiente em cálcio e vitamina D, baixa exposição à luz solar; imobilização e repouso prolongados e sedentarismo contribuem para a osteoporose.


Por que as mulheres correm mais riscos?


As mulheres são particularmente afetadas pela osteoporose porque durante a menopausa, há um declínio dramático no nível do hormônio feminino estrogênio, o que reduz o ritmo de reconstrução e acelera o processo de perda óssea por um período de aproximadamente 10 anos após a menopausa. O ritmo de perda retorna eventualmente aos níveis pré-menopausa, mas a reconstrução óssea, não.


Como é feito o diagnóstico?


O exame utilizado para diagnóstico de osteoporose é a densitometria óssea, um exame por raio X não invasivo que mede a densidade mineral do osso na coluna lombar e no fêmur e compara os resultados com valores de referência pré-definidos, baseados na população jovem (pico de massa óssea): normal: abaixo de -1,0; osteopenia: entre -1,0 e -2,5 e osteoporose: acima de -2,5.


Como é o tratamento?


Tratamentos para a osteoporose podem incluir mudanças na alimentação, no estilo de vida, exercícios para fortalecer a musculatura e medicamentos específicos, que podem reduzir a perda óssea ou ajudar na formação de novo tecido ósseo.


É possível prevenir?


Existem maneiras comprovadas de prevenir a osteoporose e consequentes fraturas:


Exercícios: Adote um programa regular de exercícios para fortalecer ossos e músculos e prevenir a perda óssea. Exercícios como andar, correr e esportes com raquetes são particularmente recomendados. Exercícios de força e equilíbrio ajudam a evitar quedas e, por consequência, fraturas. Estudos mostram que mulheres que andam 1,5 km por dia têm cerca de 4 a 7 anos de reserva óssea a mais do que aquelas que não caminham.

Alimentação: Alimentos ricos em cálcio ajudam a proteger os ossos, independente da idade. Alimentos derivados do leite fornecem cálcio. Peixes como salmão e atum contém vitamina D, que ajuda a absorção do cálcio. Verduras fornecem magnésio, necessário para a saúde dos ossos. Alguns alimentos atacam o cálcio de seu organismo.


Reduza o consumo de alimentos ricos em sódio como produtos enlataos e frios.

Seu médico pode indicar suplementos de cálcio e vitamina D para manter a massa óssea, especialmente nos pacientes cujas dietas são pobres em leite e laticínios e que apanham pouco sol.


Se você ainda não tem problemas ou está na fase de osteopenia, adote os cuidados necessários para reduzir o nível de perda óssea e garantir sua qualidade de vida futura. Se já teve o diagnóstico de osteoporose, siga as recomendações de seu médico para controlar o quadro e conviver melhor com essa situação.


Cuide da alimentação, tome os medicamentos indicados, peça ajuda para carregar itens pesados e use corrimãos para se apoiar, se necessário, mas saia de casa e mantenha suas atividades físicas. A osteoporose não precisa interferir com seu ritmo de vida. Pelo contrário, a inatividade prejudica sua saúde em geral, e a saúde de seus ossos em particular.


As informações contidas neste artigo não substituem em hipótese alguma as orientações dadas pelo seu médico. Somente ele está apto a diagnosticar e tratar qualquer problema de saúde.


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Rosa Maria Paulino

Tudo começou assim: depois de anos investindo na carreira, eu parei de trabalhar. E aí, vieram todas as perguntas difíceis: Eu vou poder abrir mão de um salário? Como vou gastar todas as horas do dia? Será que vou ser feliz longe do mundo corporativo?

Eu não sabia, mas saí atrás das respostas. Fui ver como estavam as finanças. Relembrei  aptidões e habilidades. Resgatei o que me fazia feliz e decidi como gostaria de viver dali para a frente. E descobri que para ter um Futuro Sob Medida, eu teria que criá-lo.

 

Desde então, muita coisa aconteceu.​ 

 

Retomei o convívio com a família e fiz novos amigos. Adotei um estilo de vida mais saudável e equilibrado. Organizei e passei a controlar minhas finanças. Investi em atividades culturais e de lazer. E achei que minha experiência poderia ajudar outras pessoas na mesma situação.

 

Vamos nessa?

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