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Começando o seu negócio depois dos 50

Começarum negócio próprio é difícil em qualquer idade, mas para quem se aproxima da aposentadoria, tornar-se empreendedor é ainda mais complicado. Pessoas nesta fase da vida têm maior capital para investir, mas ao mesmo tempo, muito mais a perder, caso a empreitada não seja bem sucedida. Afinal, não se pode contar mais com algumas décadas de salário garantido para repor as economias perdidas.

Por outro lado, a experiência e o conhecimento acumulados ao longo dos anos são fatores extremamente valiosos para quem vai começar um novo negócio.


Escolha bem o seu novo negócio


Escolher o que fazer nem sempre é a maior dificuldade, já que os empreendedores de sucesso em sua maioria acabam trabalhando com produtos ou serviços sobre os quais já têm algum conhecimento. Afinal, tudo fica mais fácil quando se conhece as características do produto, quem pode fornecer as matérias primas ou onde encontrar a mão de obra necessária. Para quem vai partir para uma área desconhecida, é bom tomar cuidado com segmentos da indústria, comércio ou serviços que estejam atraindo muitos empreendedores e que possam saturar o mercado se a demanda não crescer rapidamente.


Para quem prefere não começar da estaca zero, a franquia pode ser uma opção, já que oferece um pacote completo que inclui o produto, fornecedores, identidade visual do ponto de venda, estratégias de marketing e comunicação e até mesmo processos administrativos. Ainda assim, uma franquia não é garantia de sucesso e é preciso avaliar com cuidado os aspectos financeiros, como investimento necessário e taxa de retorno, os aspectos comerciais como localização e fluxo de clientes e até mesmo aspectos culturais do franqueador, como o relacionamento com clientes, funcionários e os próprios franqueados, ética nos negócios, etc.


Ter seu próprio negócio não é para todo mundo. Para ser bem sucedido à frente de um empreendimento, é preciso ser ágil na tomada de decisões, ser capaz de planejar e administrar todos os aspectos do negócio, saber se relacionar com funcionários, clientes e fornecedores e ter muita, muita energia.


Encontre suas fontes de financiamento


Uma das maiores barreiras para começar um negócio próprio é levantar o capital necessário. Se for usar seus próprios recursos, o que dependendo das taxas de Juros vigentes no mercado pode ser uma boa idéia, separe antes o dinheiro necessário para sua aposentadoria.


Avalie todas as suas opções: algumas cidades oferecem incentivos como forma de atrair empresas. Procure financiamento em condições mais favoráveis, como os oferecidos pelo BNDES. Considere fundos de startup, que investem em pequenas empresas com grandes idéias. Avalie a possibilidade de ter sócios, investidores ou não, que apostem no sucesso do empreendimento. Dois cuidados a tomar neste caso: avalie as implicações de ter familiares como sócios e assegure-se de que qualquer investidor esteja ciente dos riscos envolvidos.


Crie um plano de negócios


Prepare um plano de negócios, que nada mais é do que um documento em que você define as características do negócio que deseja ter, como tipo de produto ou serviço, segmento de mercado, público alvo, faixa de preço, fornecedores, concorrência, equipe de funcionários, projeção financeira para no mínimo 3 anos e investimentos necessários.


Uma vez desenhado o modelo de negócio, é preciso passar para a fase de avaliação. Você pode obter informações importantes em associações de classe, sindicatos da categoria, prefeitura, órgãos públicos, etc. E não deixe de contatar o Sebrae, referência para todo pequeno e médio empreendedor.


Se não puder contratar uma pesquisa de mercado, lance mão de uma receita caseira: converse com pessoas que utilizem os produtos ou serviços de seus futuros concorrentes. Organize um encontro de amigos e amigos de amigos – descreva seu produto ou serviço e pergunte se eles o comprariam. Pergunte qual o valor máximo que se sentiriam confortáveis em pagar por ele. Que diferencial os levaria a pagar um valor maior por seu produto ou serviço?


Prepare-se, em todos os sentidos


Ter seu próprio negócio envolve longas horas de trabalho e uma dose considerável de estresse. Na maioria das vezes, quem começa um negócio próprio precisa controlar as despesas e não pode contratar o número de pessoas que gostaria, o que significa fazer o trabalho sozinho. Para quem tem mais de 50 anos, é importante decidir de antemão a quantidade de tempo e energia que deseja investir no trabalho nesta fase da vida.


Antes de investir dinheiro e energia em um novo negócio, vá atrás dos conhecimentos e habilidades necessárias para ser bem sucedido em sua empreitada. Você não precisa se tornar um expert em todas as áreas do negócio, mas precisa entender um pouco de administração, marketing e finanças. Isso é particularmente importante no início, quando não é possível contratar profissionais especializados.


Outro aspecto que exige preparo é o financeiro: um novo negócio pode levar meses – ou até mesmo anos – para dar lucro e atingir os resultados financeiros esperados. Enquanto isso, é preciso ter dinheiro para bancar a operação do negócio, o chamado capital de giro. Além disso, é preciso ter ainda uma reserva financeira, para cobrir suas despesas pessoais durante esse período.


Tenha um plano B


Começar um negócio próprio envolve inúmeras variáveis e um nível reduzido de previsibilidade. Por isso, é importante estar preparado, caso as coisas não saiam como você imaginava.


Além de separar o dinheiro necessário para sua aposentadoria do dinheiro necessário para montar e operar o seu negócio, é necessário avaliar todos os aspectos de sua vida que seriam afetados caso o empreendimento não seja bem sucedido. Seu local de residência seria afetado? Suas relações familiares? Seu estilo de vida?


Isso não é ser pessimista, é ser realista. Você vai empreender todos os seus esforços para que seu novo negócio seja um sucesso, mas vai fazer isso com muito mais tranquilidade se tiver um plano B na manga…


Ter seu próprio negócio dá trabalho, pode ser arriscado e exige alguns cuidados, mas o retorno pode ser extremamente gratificante – e não apenas em termos financeiros.


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Rosa Maria Paulino

Tudo começou assim: depois de anos investindo na carreira, eu parei de trabalhar. E aí, vieram todas as perguntas difíceis: Eu vou poder abrir mão de um salário? Como vou gastar todas as horas do dia? Será que vou ser feliz longe do mundo corporativo?

Eu não sabia, mas saí atrás das respostas. Fui ver como estavam as finanças. Relembrei  aptidões e habilidades. Resgatei o que me fazia feliz e decidi como gostaria de viver dali para a frente. E descobri que para ter um Futuro Sob Medida, eu teria que criá-lo.

 

Desde então, muita coisa aconteceu.​ 

 

Retomei o convívio com a família e fiz novos amigos. Adotei um estilo de vida mais saudável e equilibrado. Organizei e passei a controlar minhas finanças. Investi em atividades culturais e de lazer. E achei que minha experiência poderia ajudar outras pessoas na mesma situação.

 

Vamos nessa?

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